segunda-feira, 21 de junho de 2010

D. Amélia de Isabel Stiwell



Uma rainha não foge, não vira as costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleães e Bragança foi a última raminha de Portugal e não teve uma vida nada fácil.

Amélia é a filha primogénita de Luis Filipe, herdeiro do trono de França, que na altura já era uma República mas ainda muito instável.

Ela é educada para um dia ser rainha. Casa com D. Carlos e é muito bem recebida pelo povo português. Numa altura em que a monarquia portuguesa vive em grande instabilidade, D. Amélia teve um papel importante criando estruturas públicas que apoiavam a população pobre e com problemas graves de saúde.

Existe um grande descontentamento com a monarquia, o povo tanto tem manisfestações de agrado aos reis como o oposto.

D. Amélia vê D. Carlos e o seu filho D. Luis Filipe serem assassinados ao seu lado com tiros, no Terreiro do Paço. Ela parte para o exilio aquando da Implantação da República e volta a Portugal em 1945 a convite de Salazar.

D. Amélia de Orleães e Bragança morreu em 1951, em França, na cama que Columbano tinha pintado para ela.

Quando se fala em monarquia, fala-se muito nos grandes feitos dos nossos reis. Mas sem dúvida que, ao lado deles tivemos grandes Rainhas.

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